Tensões no Oriente Médio impulsionam o preço do petróleo:
O preço do petróleo registrou alta pela quinta sessão consecutiva, impulsionado pelas crescentes tensões no Oriente Médio.
O Brent, referência internacional, ultrapassou US$ 82 pela primeira vez em uma semana. Os contratos mais líquidos do petróleo acumularam um aumento de mais de 6% na semana.
Na Nymex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março encerrou com uma alta de 0,81% (+US$ 0,62), atingindo US$ 76,84 por barril.
Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para abril avançou 0,69% (+US$ 0,56), chegando a US$ 82,19 por barril. Durante a semana, o WTI teve um avanço de 6,32% e o Brent, 6,28%.
Além disso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que ordenou o exército do país a preparar um plano para evacuar a população de Rafah, antes de uma esperada invasão à cidade no sul da Faixa de Gaza.
Essa decisão ocorre em meio a críticas internacionais ao plano de Israel de invadir a movimentada cidade na fronteira com o Egito. Na quarta-feira, Netanyahu afirmou que o país está próximo de vencer o Hamas definitivamente.
Apesar das tensões no Oriente Médio, os mercados de petróleo ainda não reagiram às disputas entre Venezuela e Guiana sobre um território rico em commodity.
Os operadores não esperam que a situação se agrave a ponto de afetar diretamente a oferta de petróleo. Segundo o analista-chefe de petróleo para as Américas da Kpler,
Matt Smith, a produção da Guiana está aumentando, e a Venezuela também deseja participar. Portanto, os últimos acontecimentos não devem desencorajar os investimentos, considerando as perspectivas de crescimento da produção guianense e o interesse dos EUA em manter a disputa territorial sob controle, especialmente com a participação de empresas como Chevron e Exxon na região.
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