Agronegócio (LCAs) (LCIs) surpreendeu o mercado
Agronegócio (LCAs) viram uma verdadeira enxurrada de emissões
Em um movimento que surpreendeu o mercado, as Letras de Crédito e Crédito Imobiliário (LCIs) minguaram após o Conselho Monetário Nacional (CMN) apertar o cerco sobre os ativos isentos de Imposto de Renda.
No início, as LCIs eram as estrelas, com mais de mil emissões, mas em fevereiro, o cenário mudou drasticamente: apenas 17 LCIs foram emitidas, em contraste com as 688 LCAs, um salto de 230%.
A explicação para esses movimentos opostos é clara: as LCIs enfrentaram uma restrição imediata em vários lastros, o que limitou as emissões, enquanto as LCAs tiveram um período de transição, criando um senso de urgência entre os emissores.
Especialistas apontam que o prazo mínimo mais restritivo para as LCIs também contribuiu para a redução das emissões.
E agora, com as taxas médias dos papéis em alta, a pergunta que fica é: essas taxas valem a pena? Inicialmente, parecia que não, mas os números mostram um aumento na rentabilidade, especialmente para as LCAs, que agora remuneram mais do que antes.
Os dados revelam que o aumento dos prazos das LCAs teve um impacto positivo no mercado, com uma redução significativa de emissões de curto prazo.
E enquanto as comparações de taxas das LCIs foram prejudicadas pela escassez de ativos, as LCAs parecem oferecer um prêmio atraente, especialmente considerando a isenção fiscal.
O cerco do CMN aos ativos isentos de IR, que já estava sendo monitorado pelo governo devido à adesão massiva e às distorções percebidas em alguns emissores, levou a uma reavaliação e posterior flexibilização das emissões de Certificados de Recebíveis.
Agora, o mercado observa atentamente para ver como essas mudanças continuarão a influenciar as estratégias de investimento.
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