**A prudência dita o ritmo nos Estados Unidos**

 "**A prudência dita o ritmo nos Estados Unidos**,

 onde a Franklin Templeton sinaliza que os cortes de juros só devem ocorrer no segundo semestre.

 Daniel Popovich, da filial brasileira da gestora, aponta para a necessidade de cautela, em meio a uma economia americana que demonstra solidez. 

Imagem de vwalakte no freepik 

O Federal Reserve, sob a batuta de Jerome Powell, mantém todos em expectativa, ponderando cada passo antes de flexibilizar a política monetária.

Com um olhar conservador, distinto da pressa do mercado que antecipa cortes já em junho, a Franklin Templeton Brasil aposta em uma espera mais longa.

 Popovich, em conversa com o InfoMoney, destaca a importância de uma comunicação estratégica por parte do Fed, que deve evitar promessas precipitadas e manter suas cartas próximas ao peito, permitindo-se agir conforme os dados que emergem.

O gestor prevê um início de cortes suave, um eco do rigor com que foram elevados os juros anteriormente. 

A economia americana, resiliente, e o perfil de endividamento das empresas, melhorado, são os pilares dessa visão otimista, que se estende ao mercado de ações dos EUA. 

As gigantes da tecnologia, segundo a gestora, estão em posição vantajosa, e a preferência recai sobre empresas sólidas, com baixo endividamento e domínio de mercado.

Quanto ao Brasil, a Franklin Templeton mantém uma postura cautelosa, com uma alocação modesta. O país apresenta fundamentos atraentes, mas a incerteza fiscal e as turbulências envolvendo gigantes como Petrobras e Vale lançam sombras sobre o cenário econômico. 

A saída significativa de capital estrangeiro da B3 reflete, em parte, o apelo da renda fixa e variável americana, mais atraente aos olhos dos investidores internacionais."

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Investidores estrangeiros buscam clareza e estabilidade, não um palco para debates políticos. 

O que eles procuram são empresas sólidas, onde a previsibilidade se traduz em avaliações de mercado mais elevadas. 

A política, quando interfere, traz consigo uma névoa de incerteza, especialmente quando afeta as grandes empresas que são o rosto do Ibovespa. 

Recentes questionamentos do governo sobre a política de dividendos da Petrobras e a sucessão na Vale têm feito com que investidores estrangeiros hesitem, reduzindo a previsibilidade que tanto valorizam. 

Para Popovich, a solução passa por **menos interferência governamental**. Isso seria um passo inicial vital para reconquistar a confiança do capital estrangeiro e revitalizar o interesse pela Bolsa brasileira."



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