COMO VIVER DE DIVIDENDOS

 

Os FIIs se tornaram uma opção mais fácil e barata para quem quer investir no setor imobiliário.


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Em conversa com o Liga de FIIs, o influenciador Fábio Louzada compartilhou orientações para quem deseja viver de dividendos.  

No entanto, o produto demanda atenção para diminuir riscos e aumentar ganhos, avisa Felipe Louzada, planejador financeiro com mais de 300 mil fãs nas redes sociais.

Ele foi um dos convidados do Liga de FIIs desta semana, que tem como apresentadores Maria Fernanda Violatti, chefe de análise de fundos listados da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, jornalista do InfoMoney.

Segundo Louzada, um dos maiores equívocos que o investidor de FIIs pode fazer é selecionar um fundo apenas pelo rendimento mais recente distribuído. "O investidor olha um ranking e escolhe o FII que tem o maior dividend yield (retorno com dividendos), sem levar em conta a procedência daquele indicador alto", comenta.

A entrega de um dividendo extra, completa, pode levar o investidor menos cuidadoso ao erro de achar que um aumento pontual dos rendimentos vai se manter. 

"E os fundos imobiliários possibilitam, mesmo com pouco dinheiro, diversificar bastante o portfólio", afirma Louzada, destacando que há várias alternativas de fundos atualmente que valem cerca de R$ 10 a cota. 

"Hoje, com dez fundos na carteira, o investidor tem acesso a mais de 300 imóveis", estima.

Além disso, ele ressalta que o mercado disponibiliza vários tipos de FIIs, desde os voltados para escritórios até os especializados em ativos rurais, passando por fundos de logística, shoppings, renda urbana, cemitérios e de recebíveis - que aplicam em papéis de renda fixa.

Para quem quer se aposentar com os dividendos de FIIs e ter renda passiva, o reinvestimento dos dividendos na etapa de formação do patrimônio é essencial para o êxito da estratégia, declara.

"Quem não reinveste os rendimentos perde [o efeito bola de neve]

Uma das coisas mais bacanas dos fundos imobiliários", considera Louzada, que se refere à habilidade de o valor investido gerar uma quantia cada vez maior de dividendos.

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