SELIC EM BAIXA FAVORECE FUNDOS DE TIJOLOS, MAS NÃO ELIMINA OPORTUNIDADES NOS FUNDOS DE PAPEL
Fundos de tijolos
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Com a Selic em baixa, os investidores imobiliários precisam se adaptar. Os fundos de tijolos, que investem em imóveis físicos, podem se valorizar mais do que os de papel, que investem em títulos de renda fixa ligados ao setor. É o que diz Marx Gonçalves, da Nord Research, uma consultoria de investimentos.
Segundo ele, há uma distorção entre o valor dos imóveis no mercado e o valor dos fundos que os representam. “Tem fundo que está valendo R$ 13,5 mil o metro quadrado, enquanto imóveis parecidos estão sendo vendidos por mais do que o dobro”, afirmou no programa Liga de FIIs, da XP Investimentos e do Clube FII.
A taxa Selic, que regula os juros básicos da economia, está em queda desde agosto do ano passado, quando estava em 13,75% ao ano. Hoje, está em 11,75% e deve cair mais meio ponto na próxima reunião do Copom, na quarta-feira. O mercado espera que ela termine o ano em 9%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central.
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Apesar disso, Gonçalves não descarta os fundos de papel, que ainda ocupam 28% da carteira da Nord, contra 60% dos de tijolo e 12% dos fundos de fundos. Ele diz que há fundos de papel com bons preços e bons créditos, que podem ser uma oportunidade. “Não há fórmula mágica”, conclui.
Os fundos de papel sofrem com a queda da Selic, pois a maioria segue o CDI, que acompanha a taxa de juros. Com isso, a rentabilidade desses fundos diminui.
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